domingo, 29 de maio de 2011

SUS começa a testar exame rápido de tuberculose em 2011

     O Brasil reduziu de 73.673 para 70.061 o número de novos casos de tuberculose entre 2008 e 2010, o que representa 3 mil casos novos a menos no período. São números positivos, mas que ainda fazem da tuberculose um dos principais problemas de saúde pública do Brasil.

     No país, a tuberculose é a terceira causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com AIDS. Atualmente, o Brasil ocupa 19º lugar no ranking dos 22 países que concentram 80% dos casos em todo o mundo. Nesta lista quanto mais elevada é a posição ocupada pelo país, melhor é a situação. Com relação a incidência, o Brasil é o 108º colocado.
Acredita-se que, mantendo o progresso atual, em cinco anos, o país estará muito próximo de deixar o grupo dos 20 países com mais casos no mundo.

     A população deve atentar ao principal sistema da tuberculose, que é tosse por mais três de semanas, com ou sem catarro. Apresentando esses sintomas, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde (SUS) para fazer o diagnóstico. Se for positivo, o tratamento é iniciado imediatamente e a cadeia de transmissão da doença é interrompida.
O tratamento dura seis meses e não pode ser interrompido, assim é possível obter a cura e a redução da transmissão.

     Desde o final de 2009, o Brasil adota um novo esquema terapêutico para tratar a doença. Antes, o tratamento era feito com três drogas, o paciente era obrigado a tomar até nove comprimidos diferentes por dia, e 9,4% dos doentes abandonavam o tratamento. Com o novo esquema, os pacientes ingerem apenas de 2 a 4 comprimidos por dia, de acordo com o peso da pessoa. Assim, a expectativa é de reduzir a taxa de abandono para menos de 5% ate 2015 segundo a OMS.

     A tuberculose é um importante problema de saúde pública, onde a doença se instala através do contagio pelo bacilo de Koch, que afeta vários órgãos do corpo, mas principalmente o pulmão.  Sua transmissão ocorre pelo ar, quando algum indivíduo infectado tosse ou espirra, os principais sintomas são tosse prolongada, cansaço, emagrecimento, febre noturna e suor noturno.

   De acordo com os dados do ministério da saúde de 2010, as maiores incidências estão nos estados do Rio de Janeiro (71,8 por 100 mil habitantes), Amazonas (69,2/100 mil habitantes), Pernambuco (47,5/100 mil habitantes), Rio Grande do Sul (45,3/100 mil habitantes).
Entre as capitais, as maiores incidências são registradas em Porto alegre (111,3/100 habitantes). 

2 comentários:

  1. Olá, interessante seria saber quais as consequências imediatas para o dia-a-dia destes pacientes e nos tratamentos.
    Sabem de algum estudo do impacto desta nova prática?

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  2. Olá Hector, segundo a Organização Mundial da Saúde e o SUS, faz-se necessário que o diagnóstico da tuberculose (quando o paciente desconfia dos possíveis sintomas) seja o mais rápido possível. Hoje o SUS (exclusividade) conta com um exame rápido e eficaz que faz o diagnóstico no momento (na hora), e a partir deste teste positivo o paciente deve começar o tratamento imediatamente. O tratamento anterior as novas técnicas e novos medicamentos, é prolongado por no mínimo seis meses, e onde o paciente deveria ingerir nove comprimidos diários, o que inviabilizava a adesão ao tratamento e a desistência/abandono por grande parte dos pacientes com tuberculose, o que permite sua reincidência e transmissão continuada, o que para o SUS é um dos principais entraves (adesão) a remissão da doença e sua cura. Entretanto, hoje no SUS, conta-se com este exame eficaz e com novas drogas no mercado que diminuíram sensivelmente a ingestão de comprimidos diários por parte dos pacientes, hoje com esta nova técnica faz-se necessário no máximo ingerir de 2 a 4 comprimidos diariamente, o que aumenta a perspectiva da adesão ao tratamento, a sua remissão e cura. O SUS acredita que com estas novas práticas o cotidiano dos pacientes com tuberculose deve aumentar a qualidade do tratamento, a qualidade de vida a diminuição da doença e sua transmissão. Concluindo, ainda assim o ministério da saúde, juntamente com estados, cidades e participação privada seguem em busca de novas pesquisas para o combate, prevenção, conscientização e tratamento desta doença que é uma das três infecciosas que mais acometem os brasileiros e entre as capitais, Porto Alegre, figura entra as que possuem um dos maiores casos de incidência.

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